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Com O Sul No Coração

Leôncio Severo

Letra

    Surge pachola uma milonga encordoada
    Na parceria do violão quando se entoa
    Mesclando versos com a rima de querência
    Num fim de tarde, no início de garoa

    Às vez'se perde no andar das minhas estradas
    E pede abrigo na copa da coromilha
    Traz mansidão pelas rédeas em floreios
    Como se fosse um bom gateado pra encilha

    Vou desprendendo a solidão que me habita
    Ouvindo a chuva contra o zinco do galpão
    Mas a milonga percorrendo minhas distâncias
    Segue de tiro no cabresto do violão

    (Ah, milonga
    Que um sonho traz de regalo
    Dedilhando um violão
    Com o Sul no coração
    Eu canto as coisas do pago)

    Ainda há pouco ouvia Noel em pulperias
    Me encontrando missioneiro em seu cantar
    Tanta poesia aflorando em cada nota
    Talvez por isso que me gusta milonguear

    Pelas janelas de vidraças embaçadas
    Vou trespassando o meu pago ao cantá-lo
    E a chuva fina, num ponteio campo afora,
    Vai milongueando um tranco manso de cavalo

    Vou desprendendo a solidão que me habita
    Ouvindo a chuva contra o zinco do galpão
    Mas a milonga percorrendo minhas distâncias
    Segue de tiro no cabresto do violão

    (Ah, milonga
    Que um sonho traz de regalo
    Dedilhando um violão
    Com o Sul no coração
    Eu canto as coisas do pago)

    (Ah, milonga
    Que um sonho traz de regalo
    Dedilhando um violão
    Com o Sul no coração
    Eu canto as coisas do pago)


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