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Pátria de Campo

Leôncio Severo

Letra

    Um jeito "paysano" de sentar as garras
    E o vento por farra tapeando o sombreiro
    De algum entrevero a coragem e o tino
    Topando o destino se forja um fronteiro

    Destapo mistérios na cisma da estrada
    Campeando pousada num rancho florido
    Bem donde a saudade se afoga na aguada
    Da boca pintada de um beijo perdido

    Rio Grande vaqueano, minha pátria de campo
    Sereno me acampo, com a alma num verso
    Levanto morada num sul que é sinuêlo
    Juntando "peçuelos" que andavam dispersos

    Rio Grande vaqueano, minha pátria de campo
    Querência de tantos, iguais nesta lida
    De pampa, cavalo, estância e rodeio
    Que o choro do arreio é cantiga de vida.

    A volta me aperta e eu dobro a parada
    Pois tenho uma eguada que é até um desaforo
    Esmagam novilho na boca do brete
    E chegam de frente nas aspas do touro

    Se o tempo se enfeia na cãibra do laço
    É num "cavajaço" que se aponta o rumo
    Serviço "hay" de sobra, pra quem tem origem!
    No fio da "Solingen" é que berra o consumo.

    Composição: Anomar Danubio Vieira / Leôncio Severo. Essa informação está errada? Nos avise.

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