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Diário do Fronteiriço

Leôncio Severo

Letra

    Permisso... paysano!
    Que eu venho judiado.
    O sol na moleira,
    a vida campeira
    batendo os "costado".
    Permisso... paysano!
    Pra um mate cevado.
    Que eu ando na estrada
    co'a vida encilhada,
    tocando o cavalo.

    Sou da fronteira...
    me pilcho a capricho.
    Potrada é de lei,
    da lida que eu sei,
    aperto o serviço...
    Meio gente, meio bicho...
    Ninguém me maneia
    ..."loco das idéia",
    sou duro de queixo.

    Um trago de canha,
    os amigos de fé,
    o pinho afinado...
    tocando milongas
    e algum chamamé.
    Com a alma gaúcha
    e um sonho dos "bueno"
    eu guardo a querência...
    ...a vida anda braba,
    e só mete a cara
    quem tem a vivência.

    Ah! Livramento me espera...
    num finzito de tarde,
    um olhar de saudade
    a mirar da janela...
    Lá...onde o xucro se amansa!
    Na ânsia do abraço
    eu apresso o passo
    pra matear com ela.


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