La Frontera
Lhasa de Sela
A Fronteira
La Frontera
Hoje volto para a fronteira
Hoy vuelvo a la frontera
Outra vez tenho que atravessar
Otra vez he de atravesar
É o vento que me manda
Es el viento que me manda
Que me empurra à fronteira
Que me empuja a la frontera
E que abre o caminho
Y que borra el camino
E que desparece atrás
Que detras desaparece
Rastejo-me sob o céu
Me arrastro bajo el cielo
E as nuvens de inverno
Y las nubes del invierno
É o vento que as envia
Es el viento que las manda
E não há nada que as faz parar
Y no hay nadie que las pare
Às vezes combate desapiedado
A veces combater despiadado
Às vezes dança
A veces baile
E às vezes... Nada
Y a veces...nada
Hoje cruzo a fronteira
Hoy cruzo la frontera
Sob o céu
Bajo el cielo
Sob o céu
Bajo el cielo
É o vento que me manda
Es el viento que me manda
Sob o céu de aço
Bajo el cielo de acero
Sob o ponto negro que anda
Soy el punto negro que anda
Às margens da sorte
A las orillas de la suerte
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