El Sol

Tengo veintipico y poco tiempo pa' contarte
No quiero hablar de más, a mí no van a arrestarme
Está todo el mundo preocupa'o, no pueden comprarme
Le vendo mi carrera a quien me devuelva esas tardes
De chavalito no tenía estas ojeras
Las cosas más estúpidas eran problemas
En la cabeza se forjaron las cadenas
Y otras que se rompieron aunque me muera de pena

Con el paso de los años deduciendo
Que veo la vida como una escalera
Por la que puedes ir bajando o subiendo
Tu estado de ánimo, hasta que un día te mueras
Parece que estoy obligado a salir sonriendo
Y les encanta aunque se caigan mis muelas
Lo único que me mantiene aún conduciendo
Es el miedo que tengo de enfrentarme al sistema

Si mañana el Sol no saliese más
Si mañana el Sol no saliese más
Si mañana el Sol no saliese más
Si mañana el Sol no saliese más (no saliese, no saliese más)

Aún añoro a personas que a mí no
Todos tenemos culpa y nadie se disculpó
Un trago al suelo pa' que cuiden de mi bro
Aunque seamos uno pa'l otro, alguien que murió
Al final solo ganó el látigo del tiempo
Y quedaron los trofeos polvorientos
La soledad como una losa de cemento
Que se lleva en la espalda hasta el último momento
Ahora todos esos gestos, los conciertos
Hasta las letras de los textos pierden sentido
Esta vida es como un cuento del que soy testigo
Mi cara es el centro, necesito un respiro
Río y lloro con la gente que está cerca
Vosotros estáis lejos porque sois pura apariencia
Se arriman al Sol cuando calienta
Pero hace rato que esta estrella ya está muerta

Si mañana el Sol no saliese más (no, no, no, no)
Si mañana el Sol no saliese más (no saliese más)
Si mañana el Sol no saliese más (no saliese más)
Si mañana el Sol no saliese más (no saliese, no saliese más, no)
No, no, no saliese más

Si mañana, oh

O sol

Eu tenho vinte e poucos anos e pouco tempo para te contar
Eu não quero falar muito, eles não vão me prender
Estão todos preocupados, eles não podem me comprar
Eu vendo minha carreira para quem me devolver essas tardes
Quando criança eu não tinha essas olheiras
As coisas mais estúpidas eram problemas
Na cabeça as correntes foram forjadas
E outros que quebraram, embora eu esteja morrendo de tristeza

Com o passar dos anos deduzindo
Que eu vejo a vida como uma escada
Pelo qual você pode descer ou subir
Seu estado de espírito, até que um dia você morra
Parece que sou forçado a sair sorrindo
E eles adoram mesmo que meus dentes caiam
A única coisa que me mantém ainda dirigindo
É o medo que tenho de enfrentar o sistema

Se amanhã o sol não nascer mais
Se amanhã o sol não nascer mais
Se amanhã o sol não nascer mais
Se amanhã o sol não nascer mais (não nascer, não nascer mais)

Ainda sinto falta de pessoas que não
Somos todos culpados e ninguém se desculpou
Uma bebida no chão para que cuidem do meu irmão
Embora sejamos um pelo outro, alguém que morreu
No final só o chicote do tempo ganhou
E os troféus empoeirados foram deixados
Solidão como uma laje de cimento
Isso é carregado nas costas até o último momento
Agora todos aqueles gestos, os shows
Até as letras dos textos perdem o significado
Esta vida é como um conto que eu testemunhei
Meu rosto está no centro, preciso de uma pausa
Eu rio e choro com as pessoas que estão perto
Você está longe porque você é pura aparência
Eles se aproximam do sol quando ele aquece
Mas esta estrela está morta há muito tempo

Se amanhã o sol não nascer mais (não, não, não, não)
Se amanhã o sol não nascer mais (não nascer mais)
Se amanhã o sol não nascer mais (não nascer mais)
Se amanhã o sol não nascer mais (não nascer, não nascer de novo, não)
Não não não mais

Sim amanha oh

Composição: