PISAR LA CIMA

Ah
Yeah, yeah, oh
Oh, woh, woh
La Séptima el imperio, yeah, yeah
No soy nuevo en esto, yeah, yeah, ah, ah (oh, yeah, oh, yeah, ¡po, po, po!)
Oh (oh, yeah, oh, yeah)
Yeah-yeah, yeah, yeah, woh (oh, yeah)

No soy nuevo en esto como para hacerme el loco
Lo que tienen de moral lo tienen de roto
Con el plomo al cuello y aun así refloto
Tengo tantas puñalá's que ya ni las noto

Van de monstruos, yo pa' eso tengo mi cabeza
Vas dе obrero y no veo en еsas manos asperezas
Vas de rico, alquilaste el coche que manejas
Elijo con cuidado quién come en mi mesa

Me da igual el bando, me da igual la etnia
Me da igual el sexo y me da igual tu mierda
Estoy hasta los cojones de la etiqueta
Que ponéis a todo como si fueseis carpetas

Si así completas tu vida, pataletas, pues
Mucha suerte a ver qué encuentras
Mientras la peña cada día tiene más hambre
Y lo único real es que nadie mira por nadie

Sé bueno con los tuyos y leal
Pero no esperes que el resto contigo sea igual
Cada uno en su cabeza y cada cual
Tiene un objetivo, ahí decides si un amigo es un rival

Bipolar, porque piso to' los polos, to' los palos
En los bolos cobro caro, muy caro, cabrón
Estoy haciendo oro en esta habitación y mando atención
Lo que canto es santo de tu devoción

Educación ninguna, solo sé que cada paso suma
Que una mano ayuda pero también te estrangula
Judas, nunca ha habido una cura pa' la traición
Con esa mierda solo existe prevención

Y podrido en vida, solo hay una salida
Que te follen si me oyes y si me tienes manía
Yo cojo lo mío y vía, como en el barrio
Hacía mil que no volvía, uno cuantos años

Todo sigue igual, o más o menos
Solo que los quinitos agora teñen menos
Polvo somos, en polvo nos convertiremos
Y solo quedará tierra si la protegemos

Y no queda ya, ya no queda tiempo
Llegó amaresada acompañada por lo vento
Cientos de hombres muertos
Mujeres y niños buscando refugio y alimento

Llega otro verano y otro incendio
Llega otro verano y otro incendio
Llega-Llega otro verano y otro incendio
Llega otro verano y otro incendio

Esclavos de la moral que ellos mismos se han fijado
Luego bajan por Hospitalet con el bolso agarrado
¿Lo has pensado? Es muy fácil opinar desde el estrado
Todo lo que hablan en redes y aquí pasean callados

A cuarenta grados, sin aire acondicionado
Portales coloreados, rumanos contra africanos
Los niños pierden hermanos, les toca mover los gramos
Las pintamos y aún tenemos la hipocresía de quejarnos

Son cosas del barrio, ah, son cosas del barrio
Te cierran la boca con seis puntos en el labio
Abuso policial y sueldos precarios
Está podrido desde el mosso al comisario

El chaval en la esquina moviendo la vitamina
La jornada se termina cuando otro lo determina
Vine a Barcelona, la ciutat estima
Todo el mundo se pisa para poder pisar la cima

GZ, ah yah
Marcelus Fela al beat

PASSE NO TOPO

oh
sim sim oh
ai ai ai ai
O Sétimo Império, sim, sim
Eu não sou novo nisso, sim, sim, ah, ah (oh, sim, oh, sim; po, po, po!)
Oh (oh, sim, oh, sim)
Sim-sim, sim, sim, woh (oh, sim)

Eu não sou novo nisso para ser louco
O que eles têm de moralidade eles quebraram
Com chumbo no pescoço e mesmo assim flutuo
Eu tenho tantos punhais que nem os percebo mais

Eles são monstros, é por isso que eu tenho minha cabeça
Você vai como trabalhador e não vejo aspereza nessas mãos
Você é rico, alugou o carro que dirige
Eu escolho com cuidado quem come na minha mesa

Eu não me importo com o lado, eu não me importo com a etnia
Eu não me importo com sexo e não me importo com suas merdas
Estou farto de rótulo
Que você coloque tudo como se fossem pastas

Se é assim que você completa sua vida, birras, bem
Boa sorte veja o que você encontra
Enquanto o rock está com mais fome a cada dia
E a única coisa real é que ninguém procura ninguém

Seja bom para seus entes queridos e seja leal
Mas não espere que o resto seja o mesmo com você
Cada um na sua cabeça e cada um
Tem um objetivo, é aí que você decide se um amigo é rival

Bipolar, porque eu piso em todos os postes, todos os paus
No boliche eu cobro caro, muito caro, safado
Estou ganhando ouro nesta sala e chamo a atenção
O que eu canto é santo de sua devoção

Sem educação, só sei que cada passo se soma
Que uma mão ajuda mas também te estrangula
Judas, nunca houve uma cura para a traição
Com essa merda só tem prevenção

E podre na vida só tem uma saída
Foda-se se você me ouvir e se você tem uma mania por mim
Pego o meu e vou, como no bairro
Ele não voltou por mil, alguns anos

Tudo continua igual, ou mais ou menos
Só que os pequenos agora têm menos
Pó somos, ao pó voltaremos
E apenas a terra permanecerá se a protegermos

E não há mais, não há mais tempo
Chegou domado acompanhado do vento
Centenas de homens mortos
Mulheres e crianças em busca de abrigo e comida

Outro verão vem e outro incêndio
Outro verão vem e outro incêndio
Vem-vem outro verão e outro fogo
Outro verão vem e outro incêndio

Escravos da moralidade que eles mesmos estabeleceram
Então eles descem Hospitalet com a bolsa agarrada
Você já pensou sobre? É muito fácil comentar do pódio
Tudo que falam nas redes e aqui andam tranquilos

Quarenta graus, sem ar condicionado
Portais coloridos, romenos vs. africanos
Crianças perdem irmãos, é a vez delas mexerem nas gramas
Nós os pintamos e ainda temos a hipocrisia de reclamar

São coisas do bairro, ah, são coisas do bairro
Eles fecham sua boca com seis pontos no lábio
Abuso policial e salários precários
Está podre do mosso ao comissário

O garoto no canto movendo a vitamina
O dia termina quando outro o determina
Eu vim para Barcelona, a cidade estima
Todos pisam para poder pisar no topo

GZ, oh sim
Marcelo Fela no ritmo

Composição: