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Letra

    Homem burro, Francisco nunca foi
    Malandragem, tinha que só vendo
    Do juízo, ninguém o via vulto
    E apesar de já adulto
    Danado continuou sendo

    Parado não sabia ficar
    Trabalho não queria saber
    E o povo só imaginava
    Tem alguma coisa errada
    Na cabeça desse ser!

    Se alguém lhe perguntasse
    O que ele queria da vida
    Ele dizia: eu quero é viver!
    Ao contrário de vocês
    Que se casam com as feridas!

    Só o chamavam de louco
    Pelo tamanho do corpo
    Que se fosse uma criança
    Nem enxada nem aliança
    Fariam parar de viver

    Sempre vinha c'uma conversa
    De fazer é o que gosta
    Que se fosse por dinheiro
    Nem doutor, nem engenheiro
    Fariam qualquer proposta

    Pra ele coisa de doido
    É se amarrar nesse mundo
    Se esconder nessas modas
    Ele era brega até nas bordas!
    Mas era ele até no fundo

    Eu quero é mesmo ser doido de pedra!
    Que é pra num dar uma de doido em me perder no mar
    Deixa eu aqui no vento. Sem lenço, sem documento
    Por que documento é só pra se alistar no mar
    E lenço pra enxugar as lágrimas que ele causar

    Ele com essas ideias
    Não agradou plateias
    Dele o povo só dizia
    Que era doido, ou se fazia
    Pra não ter que fazer nada na vida

    Parecia que o futuro
    Era coisa programada
    Nem pensar era seguro
    Por que a mente, era amarrada
    Numa garrida pré concebida

    Composição: Carolina Menezes / Luiz Fernando. Essa informação está errada? Nos avise.

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