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Tironeando a Solidão

Lincon Ramos

Letra

    O pingo ta encilhado lá na frente do galpão
    Eu já me encontro pilchado tironeando a solidão
    É sexta-feira de novo de novo pego a estrada
    Sigo no rumo do povo pra encontrar a prenda amada
    Ostento a estampa xucra costeando a beira do rio
    E uma copita gaúcha vou solando no assobio
    Levo a alma encilhada de paixão e esperança
    Pra rever a namorada que não me sai da lembrança

    Meu pala é um par de asas no lusco-fusco da tarde
    E o peito um fogão em brasas pela saudade que arde
    Pois quem campeia carinho pra espantar o abandono
    Refaz o mesmo caminho nas noites brandas de outono

    Enquanto o oveiro chita vai pateando no capim
    Uma inquietude infinita se aloja junto de mim
    Repasso a vida que aderno no rancho quase tapera
    Nas tardes frias de inverno abraçando quem me espera
    Então me bate uma ânsia de apanhar aquela flor
    Pra não mais sorver distancias andejando corredor
    E assim vivermos felizes no rancho lá no campestre
    Coloreado de matizes do amor que o tempo floresce


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