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Hoje, Meu País Nasceu

Liora

HOY ARTZI MOLAD'TI

Hoy, artzi molad'ti,
har trashim kere'ach.
Eder ulpeh, seh ug'di,
zehav hadar same'ach.

Minzarim, gal, matzevah,
kipot tit al bayit.
Moshavah lo noshavah
zayit etzel zayit.

Eretz, eretz morashah,
dekel rak kapaim.
Keder kav tzavar rasha.
Nachal k'mah hamayim.

Reiach pardesei aviv,
shir tzil'tzal gamelet.
cheil cholot layam saviv,
tzel shikmah nofelet.

Eretz nach'lat midbar sin,
kesem kochvei lechet.
Hevel za'am hacham'sin,
melunah bashalechet.

Kerem gefen nim lo nim,
tel chorvah nech'reshet.
T'chol leilot vilel tanim,
mash'evah nokeshet.

Hoi, hoi, eretz chamdat lev,
hashamir hashayit.
Bayir sud yatom bagev,
bashamaim ayit.

Reiach pardesei aviv,
shir tzil'tzal gamelet.
Beyam shel or tove'a kol,
ve'al p'nei kol hat'chelet.

Hoje, Meu País Nasceu

Hoje, meu país nasceu,
como um perfume no ar.
Lindo e cheio de vida,
ouro radiante a brilhar.

Caminhos, mar, monumento,
chapéus em cima da casa.
A vila não se aquietou,
azeitona perto da azeitona.

Terra, terra de herança,
palmeira só com as mãos.
Como um colar no pescoço.
Riacho como a água.

Cheiro de pomares na primavera,
canto de grilos a tocar.
Exército de ondas ao redor,
ombra de sicômoro a cair.

Terra, herança do deserto,
magia de estrelas a brilhar.
Vento grita, os sábios,
tranquilidade na estrada.

Vinhedo não é não,
monte de ruínas a se erguer.
Toda noite e dia de frio,
resposta que não se esquece.

Oi, oi, terra do coração,
serpente que se esconde.
Na cidade, um segredo na dor,
no céu, um grito a soar.

Cheiro de pomares na primavera,
canto de grilos a tocar.
No dia de luz que pinta tudo,
e sobre a face de todo azul.

Composição: