Diana
Lira Bordô
O Sol pela manhã, nada de mal
Entre as grades do nosso quintal
Nenhum torpor, nenhum sinal
Nada além do silêncio sobrou
Pra sentir sua falta, fiz um poema com letras iguais.
Se o Caos esteve aqui, ninguém notará
Meu coração é covarde e fugaz
Não caberá, um dia talvez
Se o amor arde entre os lenções
Eu não senti sua falta e o poema se perdeu entre os erros
Diana, nosso amor morreu
Diana, é sempre igual
A rotina e o seu peso cruel
Não alucina nossa casa de papel
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