Stopmen

Parada dos Homens

Não se renda à velha complacência do cinza,
caindo na armadilha do vazio frustrante das sombras,
posso sugerir que se impressione a importância do jade,
não a parte gasta do disco que já foi tocado

demais, gerando um buraco negro de som,
mas as cores estão por toda parte,
quando a luz encontra o chão,
quando é vista por olhos de cores
invisíveis, que o tribunal se agrade, vamos levantar o caso do verde

Senhor, somos apenas verdes
cinza, não tem muito a dizer
mesmo que você reze

As pessoas nunca se perguntam por que minhas palavras caem na lama e morrem
você já parou pra pensar que há uma boa chance de eu estar mentindo?

destruir e corrigir, o amarelo dói e então ela morre, se perguntando por quê?
brilhando como um sol forte em dentes podres
de joelhos marcados, rastejando
procurando os restos de um erro, sem pensar, a mordida se torna o lábio
como viagens ao xamã oral, porque a bebida que você só toma é um amarelo suave,
levante-se e vá encontrar seus dentes grudados, eles se soltaram
como margarina flutuando no rio, ambos abraçados e manchados pelo orvalho transparente

Um pager roxo na mão, botas de camurça, raízes rasas
uma veia violenta no homem dela,
earcadas de prata do tamanho que poderiam estrangular o homem,
jeans justos pra que ela possa encontrar outro "cavalheiro" para destruir e menosprezar
e (o) vermelho misturado com (o) azul dela significa que a estima e o sonho perdem seu sentido

ela grita, roxo está gritando