La Ayunchera

Mi copla se va de noche
Buscando tu chacarera
El vino me alegra el alma
Cuando canto la ayunchera

No importa qué me hallé lejos
Mi corazón se ha perdido
En tus sendas polvorientas
En el tuscal florecido

Guitarra dame tu sangre
Qué él vino me está mareando
Con dulces lazos de sueño
Que mi cantar va anudando

Ayuncha jardín de mi alma
Te dejo mi vida entera
Guárdala hasta qué regrese
Cantando tú chacarera

Se visten de primavera
Tus algarrobos añejos
En carnavales se encienden
Tiempos de alhoja y sueños

El viento en tus arenales
Danza en la noche afiebrado
Y el mortero del oculto
Muele recuerdos de antaño

Tus tardes pago florido
Imposible de olvidarlas
Me vuelven a la nostalgia
Cuando canto una vidala

Ayuncha jardín de mi alma
Te dejo mi vida entera
Guárdala hasta qué regrese
Cantando tu chacarera

The Ayunchera

Minha música vai noite adentro
Procurando sua fazenda
Vinho faz minha alma feliz
Quando eu canto a ayunchera

Não importa que eu estivesse longe
meu coração está perdido
Em seus caminhos empoeirados
No arbusto florido

Guitarra me dê seu sangue
Que o vinho está me deixando tonto
Com doces laços de sono
que meu canto está dando nós

Jardim Ayuncha da minha alma
Eu te deixo minha vida inteira
Guarde até eu voltar
Cantando sua chacarera

Eles se vestem para a primavera
Suas velhas alfarrobeiras
Nos carnavais eles acendem
Tempos de tesouros e sonhos

O vento em seus bancos de areia
Dance na noite febril
E a argamassa do escondido
Moer memórias do passado

Suas tardes floridas de pagamento
Impossível esquecê-los
Eles me deixam nostálgico
Quando eu canto uma vidala

Jardim Ayuncha da minha alma
Eu te deixo minha vida inteira
Guarde até eu voltar
Cantando sua chacarera

Composição: Oscar Segundo Carrizo