Valparaiso

Valparaiso

Valparaiso

Eu nunca soube históriaYo no he sabido nunca de historia
Um dia eu nasci lá simplesmenteUn dia naci alli sencillamente
O antigo porto eu vejo a minha infânciaEl viejo puerto vigilo mi infancia
Enfrente com fria indiferençaCon rostro de fria indiferencia
Porque eu não nasci pobre e tinha semprePorque no nací pobre y siempre tuve
Um medo pobreza inconcebível.Un miedo inconcebible a la pobreza.

Quero dizer-lhes que tenho observadoYo les quiero contar lo que he observado
Para deixar sabendo quePara que nos vayamos conociendo
O habitante encadeno ruas;El habitante encadeno las calles;
Escadas Chuva DestinoLa lluvia destiño las escaleras
E um manto de tristeza cobriaY un manto de tristeza fue cubriendo
As colinas para as ruas e as crianças.Los cerros con sus calles y sus niños.

Então veio a tempestade e regueY vino el temporal y la llovizna
Com a sua carga de areia e resíduos,Con su carga de arena y desperdicio,
Para a morte não aconteceu muitas vezes,Por ahi paso la muerte tantas veces,
A morte lamentou valparaisoLa muerte que enluto a valparaiso
E mais uma vez o vento como sempre,Y una vez mas el viento como siempre,
Limpe o rosto deste porto ferido.Limpio la cara de este puerto herido.

Mas mouros esta porta como a fome,Pero este puerto amarra como el hambre,
Não posso viver sem saberNo se puede vivir sin conocerlo
Não posso viver sem que nos falta,No se puede vivir sin que nos falte,
Flaming vento sul as pipasFlamear viento sur los volantines
O pescador entristece JaivasEl pescador de jaivas que entristece
Nossa paisagem costeira.Nuestro paisaje de la costanera.

Eu nunca soube históriaYo no he sabido nunca de historia
Um dia eu nasci lá simplesmenteUn dia naci alli sencillamente
O antigo porto eu vejo a minha infânciaEl viejo puerto vigilo mi infancia
Enfrente com fria indiferençaCon rostro de fria indiferencia
Porque eu não nasci pobre e tinha semprePorque no nací pobre y siempre tuve
Um medo pobreza inconcebível.Un miedo inconcebible a la pobreza.