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Meus Últimos Momentos (Ariel Camacho) (part. Traviezoz de la Zierra)

Los Plebes Del Rancho de Ariel Camacho

Mis Últimos Momentos (Ariel Camacho) (part. Traviezoz de la Zierra)

Dijo: Traigo muchas ganas de tomar
En cuanto iba entrando al rancho
Si el muchacho iba llegando
Eso había que festejar
Los amigos que lo iban a acompañar
Ya lo estaban esperando
Empezaron de temprano
Sin conocer su final

Donde quiera se hablaba de un carnaval
Luego se oye una llamada
Dijo: Que no falte nada
Porque ahí les voy a llegar
En un Honda me vieron la última vez
Y vieron que a gusto andaba
La verdad nunca pensaba
Que no llegaría pa' atrás

Lo que más me pesa es no haber ido solo
Cuanto diera por poder abrir mis ojos
Y aunque la hayamos perdido bien alegres
Sé muy bien cuanto les duele
El sufrimiento de todos

Y como nos sigues haciendo falta, mi apá
No se me agüite, don Benito
Esta va hasta el cielo, viejón
¿Qué no, compa Chente?
Así dijo compa y así es, viejón
Échele compa, cenizo

Tal vez no escuche regaños ni consejos
O ya la traía volteada
La suerte ya estaba echada
Eso es lo que pienso yo
Puede ser que me hizo daño andar contento
Y tuve la pata pesada
Como siempre la contaba
Y esta vez no sucedió

Dirán que mezcle el alcohol con el volante
Y no salió un buen resultado
Tal vez no anden tan errados
O el de arriba me llamó
Todo mundo dice que la vida es corta
Yo diría que demasiado
Yo mismo lo he comprobado
Solo tenía 22

Ahora si cuelgo mi traje y mi requinto
Ahí nos miramos mi Tigre y mi Cenizo
Compa Jaime le agradezco su confianza
Los viejones, muchas gracias
Ya se me acabó el corrido
No me voy sin antes darles un encargo
Que me entierren con mi gente allá en el rancho
Con canciones de esas que a mí me gustaban
Me despido de mi raza
Fui su amigo Ariel Camacho

Y ahí le va su corrido, mijo
Que le quedaba como anillo al dedo

Meus Últimos Momentos (Ariel Camacho) (part. Traviezoz de la Zierra)

Ele disse: Estou com muita vontade de beber
Assim que ele estava entrando no rancho
Se o rapaz estava chegando
Isso tinha que ser comemorado
Os amigos que o acompanhariam
Já estavam esperando por ele
Começaram cedo
Sem saber o seu fim

Em todos os lugares se falava de um carnaval
Então se ouve uma chamada
Ele disse: Que não falte nada
Porque estou chegando aí
Em um Honda me viram pela última vez
E viram como eu estava à vontade
A verdade é que nunca pensei
Que não voltaria para trás

O que mais me pesa é não ter ido sozinho
Quanto eu daria para poder abrir meus olhos
E mesmo que tenhamos perdido bem alegres
Eu sei muito bem o quanto dói para vocês
O sofrimento de todos

E como você ainda faz falta para nós, meu pai
Não se preocupe, don Benito
Esta vai até o céu, velhão
Não é mesmo, compa Chente?
Foi assim que ele disse, compa, e é assim, velhão
Vamos lá, compa, cenizo

Talvez eu não tenha ouvido repreensões ou conselhos
Ou talvez eu já estivesse com a cabeça virada
O destino já estava traçado
Isso é o que eu penso
Pode ser que eu tenha me prejudicado por estar feliz
E eu estava com o pé pesado
Como sempre contava
E desta vez não deu certo

Dirão que misturei álcool com o volante
E não deu um bom resultado
Talvez eles não estejam tão errados
Ou o de cima me chamou
Todo mundo diz que a vida é curta
Eu diria que é demais
Eu mesmo comprovei isso
Eu tinha apenas 22 anos

Agora eu penduro meu traje e meu requinto
Lá nos encontramos, meu Tigre e meu Cenizo
Compa Jaime, agradeço sua confiança
Aos velhotes, muito obrigado
Meu corrido acabou
Não vou embora sem antes dar uma missão a vocês
Que me enterrem com minha gente lá no rancho
Com músicas daquelas que eu gostava
Me despeço da minha raça
Fui amigo de Ariel Camacho

E aqui vai o seu corrido, meu filho
Que lhe cai como uma luva

Composição: Victor Vicente Pérez Coyantes