Polillas

Traças

Polillas

Um vale de lã dobrado com carinhoUn valle de lana doblado tiernamente
E um casaco, sobre tudo gostosoY un sobretodo, sobre todo sabroso
Hoje a princesa tem o que comerHoy la princesa tiene de comer
Um banquete, um festim, um manjarUn banquete, un festín, un manjar
Depois de tudo que eu comiDespués de todo mi alimento
Não vão usar dessa vezNo usarán ésta vez

Uma echarpe magra pendurada em um cabideUna flaca bufanda cuelga de una percha
Que meio bêbada, sensual me provocaQue medio borracha, sensual me viborea
E um balé de lenços bordadosY un balet de bordados pañuelos
Agitam seu corpo quadradoAgitan su cuadrado cuerpo
Depois de tudo que eu comiDespués de todo mi alimento
Não vão usar dessa vezNo usarán ésta vez

Já, já, não, não quero mais traçasYa, ya, no, no quiero más polillas
Já, já, não quero que comam mais cortinasYa, ya, no quiero que me coman mas cortinas
Mas elas ñaca, ñaca, voltamPero ellas ñaca, ñaca, vuelven
Coloquei naftalina na sala, no armárioPuse naftalinas en el comedor, en el ropero
E em toda a casaY en toda la casa
Não, não, não, já não quero mais,No, no, no, ya no quiero mas,
Já não quero mais alimentá-las.Ya no quiero mas alimentarlas.