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Ao Tranco de Volta a Estância

Lucas Soares LS

Letra

    O velho rinjir de bastos na saída da porteira
    E uma silhueta caseira acenando pra estrada
    O final da madrugada chega no canto dos galos
    (Me encontra a cavalo impeçando outra jornada)

    No tranco de volta à estância vou bombeando o horizonte
    Lembrando cenas que ontem alegraram às retinas
    O piá junto à china esperando na porteira
    Minha folga domingueira – o descanso da faína

    De porteira à porteira são três léguas de anseios
    O coração vai ao meio numa angústia insistente
    O corredor, na minha frente, parece que sente junto
    Pois sabe que falta muito pra eu rever a minha gente

    Quando a lida se arremata pelos dias das semanas
    A alma sempre reclama quando, quieto no galpão
    Rebusco no chimarrão um tempito sem alarde
    E saco um tento da saudade pra trançar minha solidão

    Depois da curva (lá adiante) sei que a estância espera
    Meu semblante de tapera -anunciado co’as esporas-
    Pra ofertar o campo a fora ao mouro dos meus arreios
    Pois sabe quanto eu anseio gastar um pouco minhas horas

    Composição: Fábio Soares / Sérgio Sodré Pereira. Essa informação está errada? Nos avise.
    Enviada por Lucas. Revisão por Ana. Viu algum erro? Envie uma revisão.

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