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Mãe Zulmira - o Amanhecer de Uma Raça

Lucilene Castro

Letra

    Ô ô um grito forte pelos ares ecoou
    Meu santo é forte, eu brincava com chicote
    Despertava a passarada no repique do tambor
    E atravessei o mar
    Com lágrimas nos olhos a rolar

    Rezei o ritual oguniê
    Pra receber as bênçãos de Oxalá
    Fiz grandes artes, minhas raízes
    Para o mundo vou mostrar as cicatrizes
    Gosto de amar, não esqueço as oferendas

    Já sofri no cativeiro
    Fiz mistérios, criei lendas
    E no canavial
    Sangue e suor eu derramei
    Saravá, Santo Divino

    E no mercado do destino me encontrei
    Olorum mandou Ogum
    Fazer chuvas de flores pra Iemanjá
    E falou pra Iansã
    Baixar na Avenida pra reinar

    Vem meu povo vem dançar
    E coroar
    O canto pobre que desponta como rei
    Vem que o céu te ilumina

    Volta pra Mina e escreve a tua lei
    Não esconde essa riqueza
    Que a beleza está na palma da tua mão
    O meu boi é chama acesa

    Vem ver Joana e o teu gongá do Maranhão
    Axé, Mãe Preta dê felicidade
    Em seu palácio mostre a liberdade
    Me dê amor, carinho e proteção

    Eparrei é Mãe Zulmira
    O amanhecer desta nação!


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