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Olhando Belém

Lucinha Bastos

Letra

    O sol da manhã rasga o céu da Amazônia
    E eu olho Belém da janela do hotel
    As aves que passam fazendo uma zona
    Mostrando pra mim que Amazônia sou eu
    Que tudo é muito lindo
    É branco, é negro, é índio
    No rio Tietê mora a minha verdade
    Sou caipira que nasceu na cidade
    Um curupira de gravata e sapato
    Sem nome sem dinheiro
    Sou mais um brasileiro

    Olhando Belém enquanto
    Uma canoa desce o rio
    E o curumim assiste da canoa
    Um boeing riscando o vazio
    Eu posso acreditar
    Que ainda dá pra gente viver numa boa
    Os rios da minha aldeia
    São maiores que os de Fernando Pessoa

    Molhando os meus olhos
    De verde floresta
    Sentindo na pele
    O que disse o poeta
    Eu olho o futuro
    E pergunto pra insônia
    Será que o Brasil
    Nunca viu Amazônia
    E vou dormir com isso
    Será que é tão difícil?

    Olhando Belém enquanto uma canoa...
    O sol da manhã rasga o céu da Amazônia


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