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Don Amarante

Luidhi Moro Muller

Letra

    Me desculpe Amarante, não tome por desaforo
    Quase vendi o Mouro, pingaço meu companheiro
    A cousa fica braba, quando falta os municio
    Assim me domina o vício, me desculpe Don pulpero

    A changa ta escassa, pra quem é peão campeiro
    E o costume balconero, as vez me toca por diante
    Por isso Don Amarante, a miséria me ataca
    E na falta das patacas, só o fiado me garante

    Então me despacha, um liso de marumbi
    Pois hoje aqui, a guaiaca esta vazia
    Certo que pago assim que arrumar uns pila pelas esquilas
    Daqui quinze ou vinte dias

    Valem as changas, só para o meu consumo
    Me venda um fumo, Zebú desses desfiados que as vez me gusta
    Pita quando tomo canha e na campanha
    É bom quando o tempo é vago

    Lhe agradeço, pois quase vendi meu Mouro
    Me dói no couro, só de pensar como é sei que entendes
    E já foste peão campeiro
    Sabes parceiro, como é triste andar a pé

    Composição: Giovani Gonzalez / Luidhi Moro Müller. Essa informação está errada? Nos avise.

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