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Letra

    A primavera derruba no pasto
    Descendência dos touros que a vida anuncia
    Uma baia que berra no instinto materno
    Farejando morto da última cria

    Enjeitado do mundo berrando de fome
    Nelore minguado no parto se escapa
    De pronto um campeiro apruma um cutillo
    E do couro do morto ajeita uma capa

    A baia por mansa aceita o terneiro
    Fareja sestrosa o cheiro do outro
    Enxertado de campo mamando o brazino
    Um pala genuíno do couro do morto

    Lições doutro tempo que a lida repassa
    Olhar de quem vive feito peão mensual
    Se eternizam no campo matando a sede
    De quem bebe o apojo do ofício rural

    O campo aproxima apartados do mundo
    Sustentos minguados o seio da terra
    Um quadro precioso, um terneiro emponchado
    Deixando o ubre da mansa que berra

    Composição: Márcio Rosado / Paulo Garcia. Essa informação está errada? Nos avise.

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