exibições de letras 267

Minha Gateada Veiaca

Luidhi Moro Muller

Letra

    Dizem que quando potranca
    Foi broqueada palanqueada
    E ao sentar embuçalada
    Boleou de lombo no chão
    E assim que foi desde então
    Quando se sente enredada
    Manoteia enjorcada
    Quando se aperta o chinchão

    A lo mas deu um colosso
    Leve da boca adoçada
    Valente pras paleteada
    Pelo comando do freio
    Ligeira para um rodeio
    Por tino e sina de campo
    Guardei pra mim seu encanto
    Junto aos recaus dos arreio

    E me estenderam um buçal
    Com ordens de
    Não facilita na chincha
    Que esta gateada é malina
    E por nada se boleia
    Deixe solta das maneia
    E com o cabresto na mão
    Amacie bem o xergão
    Sempre cuidando as oreia

    Foi pra sempre esta mania
    Vez por outra boleadeira
    Cismava contra a basteira
    E por nada se atirava
    Se negava e se boleava
    Com a fúria de um trovão
    De boléu vinha pra o chão
    Culo sem sorte na tava

    Aos meus olhos de vaqueano
    Minha gateada veiaca
    Era um galpão sobre as pata
    Depois do basto acentado
    E o travessão atolado
    Num coxonilho pampeiro
    Quarteando os parelheiro
    Na várzea de um descampado

    Composição: Henrique Fernandes / Luidhi Moro Müller. Essa informação está errada? Nos avise.

    Comentários

    Envie dúvidas, explicações e curiosidades sobre a letra

    0 / 500

    Faça parte  dessa comunidade 

    Tire dúvidas sobre idiomas, interaja com outros fãs de Luidhi Moro Muller e vá além da letra da música.

    Conheça o Letras Academy

    Enviar para a central de dúvidas?

    Dúvidas enviadas podem receber respostas de professores e alunos da plataforma.

    Fixe este conteúdo com a aula:

    0 / 500

    Opções de seleção