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Queime Essas Cartas

Luis Alberto Posada

Quema Esas Cartas

Quemá esas cartas donde yo he grabado
Solo y enfermo, mi desgracia atroz
Que nadie sepa que te quise tanto
Que nadie sepa, solamente Dios

Quemalas pronto y que el mundo ignore
La inmensa pena que sufriendo está
Un hombre joven, que mató el engaño
Un hombre bueno, que muriendo va

Te amaba tanto que a mi santa madre
Casi la olvido por pensar en ti
Y mira ingrata como terminaron
Todos los sueños que vivían en mí

Yo ya no espero que tu amor retorne
Al dulce nido donde ayer nació
Yo ya no creo que tu blanca mano
Cierre la llaga que en mi pecho abrió

Y te perdono porque aquel que quiso
Nunca maldice lo que ayer besó
Gime y se arrastra sin tomar venganza
Muere, en silencio, como muero yo

Más cuando en brazos de otro ser dichoso
Caigas rendida de placer y amor
Recuerda al menos que has dejado trunca
Una existencia que mató el dolor
Recuerda al menos que has dejado trunca
Una existencia que mató el dolor

Queime Essas Cartas

Queime essas cartas onde eu gravei
Sozinho e doente, minha desgraça atroz
Que ninguém saiba que te amei tanto
Que ninguém saiba, só Deus

Queime logo e que o mundo ignore
A imensa dor que estou a sofrer
Um homem jovem, que matou a ilusão
Um homem bom, que está morrendo

Te amava tanto que quase esqueci
Minha santa mãe só por pensar em ti
E olha ingrata como tudo terminou
Todos os sonhos que viviam em mim

Eu já não espero que teu amor retorne
Ao doce ninho onde nasceu
Eu já não creio que tua mão branca
Feche a ferida que em meu peito abriu

E te perdôo porque quem amou
Nunca amaldiçoa o que um dia beijou
Gemendo e se arrastando sem vingança
Morre, em silêncio, como eu morro

Mas quando nos braços de outro ser feliz
Cair rendida de prazer e amor
Lembre-se ao menos que deixou truncada
Uma existência que matou a dor
Lembre-se ao menos que deixou truncada
Uma existência que matou a dor

Composição: Juan Pedro López / Alberto Cosentino