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Letra

    Eis que vos conto de Rosa o itinerário
    Seu curso como um rio - se quereis vós
    Fonte no campo, o escambo, o sobressalto
    Cristal que se rompeu, podres na foz

    Um símbolo, direis, de tantas quantas
    Iguais rota e derrota, linha e traço
    Madrugam serenos e lunares
    E anoiteceram peraus, peso e sargaços

    Rosa de ventos ao vento - seu invento
    Seu diário um inventário de memórias
    Rancho no verde, no cinza o arrabalde
    E uma tarja-carvão sujando histórias
    Sangue no pasto, o rubro do começo
    A véspera do transe, o transitório
    O sol da puberdade envilecido
    Numa lâmpada amarela de velório

    A noite pelo dia, o roxo pelo claro
    A vida e seu lançar de catapulta
    E um grito a nos bater o punho insone:
    -Pelos espinhos de Rosa, mea culpa!


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