
Cotovelo da Dor
Luis Curinga
Fica embargada a voz
Depois de um tempo, a condição vira gargalhada
Situação difícil de se acreditar
Os olhos se penumbram e a raiva se instala
Gerando o tônico dos sentimentos secretos
Vai atrás do concreto sentimento de lembrança
Chega perto de quem não a quer, e ainda treme
Não consegue correr nem dar grandes golpes
Como um pesadelo, ela evita o que permeia a mente
Sai de perto e não se permite o toque
Difícil aceitar o que acontece
Praticamente impossível seguir conselhos
O coração descompassa, perde o fluxo natural
A secura da boca se aprofunda no corpo
As pálpebras pesadas ficam em alerta
Uma atenção voltada para o desespero
O estômago começa a procrastinar
A gordura vai sumindo, como um regime desonesto
O açúcar sem o sabor e o boldo não incomoda mais
Repetidamente se iniciam os mesmos assuntos
Fala que não sente mais nada, esperando o par
A pessoa quer ouvir o que já sabe, não sabendo
O perfume começa a perder o cheiro
E a oração perde a fé com tanta energia
Parece algo mais que a definição da morte



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