
Acácia
Luís Severo
Saudade bate à porta do quarto
E sai ao nascer do dia
Volta quando o Sol se põe
Na sala o medo já solta a guitarrada
E o coração sobe e desce
É só o ar que se vai
Que sede louca te despe a memória?
Que voz te conta metade da história?
O calor aperta sem fumar contra a parede
Acácia em flor que te leva, ainda corre mas ninguém chegou
E diz o pôr do Sol, ele já te esqueceu
Acordou sem ver o Sol e anoiteceu
E passa devagarinho
Junto ao Campo Santana
Se a manhã cheira a champô
Morre o velho, nasce um menino
E os novos passos da dança, amor
Cantando e rindo eu tos dou
Na sala de espera as notícias que a sorte não dá
Pega um chocolate e senta que a morte vem já
A ferida aberta vai sangrar contra o tapete, irmão
O silêncio não me sossega, não sei lidar com o que ele me ensinou
E diz o pôr do Sol, ele já te esqueceu
Acordou sem ver o Sol e anoiteceu
Pergunta ao pôr do Sol se ele já te esqueceu
Acordei, não vi o Sol e anoiteceu



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