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Na Garupa do Baião

Luiz Carlos Borges

Letra

    Eu e meu cavalo andávamos assim
    Ele olhando pro céu e eu pro capim
    Ele vinha voando pelo chão
    E eu sozinho pastando a solidão

    Eu e meu cavalo não formamos par
    Ele vive feliz no seu lugar
    E eu carrego a saudade aonde for
    De quem anda a brincar com meu amor

    Por isso toque a sanfona sanfoneiro
    Que eu andei o dia inteiro pra nesse bailão
    A moreninha que no meio de um suspiro
    Sem querer me deu um tiro e acertou meu coração

    Trazer a mágoa pra afogar num baile bueno
    Procurando um entreveiro pra fugir da solidão
    É beber água depois de tomar veneno
    Só se morre mais ligeiro de saudade e de paixão

    Cor de canela, flor do rincão
    Os olhos dela tão e não tão
    A vida não vale a pena sem ter paixão
    Morena vem na garupa desse baião

    Quando o destino nos deu as cartas do jogo
    Fez arder no mesmo fogo a verdade e a ilusão
    Fiquei pifado sem saber qual a jogada
    Quando tu encostou uma espada contra um par de coração

    Morena linda eu tenho cruza de cigano
    E a metade do teu plano eu vi na palma da tua mão
    Outra metade eu vou pagar pra ver de perto
    Porque eu sempre troco certo pelo jogo da paixão!

    Composição: Luiz Carlos Borges / Mauro Ferreira. Essa informação está errada? Nos avise.

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