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Letra

    Sexta-feira de manhã
    Estava com muita neblina
    Peguei meu feixe de vara
    Samburá e a carabina
    Na beira do São Tomé
    Ai, ai, fui chegando na surdina

    Lá no pé da sangra d’água
    Bem na ceva de corvina
    Jogo o farelo no poço
    Num instante a vara inclina
    Pra pegar peixe graúdo
    Ai, ai, eu não uso linha fina

    No poço que não dá nada
    A gente não desanima
    Faço um cigarro de palha
    Que tem pouca nicotina
    Cochilo uma meia hora
    Ai, ai, aqui ninguém me azucrina

    A maré que vem rodando
    No barranco faz capina
    O socó voando passa
    Sempre na mesma rotina
    Passo o tempo ali sentado
    Ai, ai, vendo a criação divina

    Eu também sou violeiro
    E canto com disciplina
    Junto com o meu parceiro
    É um dueto que combina
    Eu canto dentro da linha
    Ai, ai, por isso Deus me ilumina


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