1, 2, 3, Meia Já

A Inocência e a Brincadeira no Amor em '1, 2, 3, Meia Já'

A música '1, 2, 3, Meia Já' de Luiz Fidelis é uma celebração da inocência e da simplicidade do amor, retratada através de metáforas e referências a brincadeiras infantis. A letra começa com o eu lírico expressando seu desejo de beijar a pessoa amada, comparando esse sentimento à empolgação de uma criança brincando. A repetição da frase '1, 2, 3 meia já' remete a jogos infantis, onde a contagem é uma preparação para a ação, simbolizando a antecipação e a excitação do momento do beijo.

A canção também faz referência a outras brincadeiras, como 'remam, remam mandou roubar', que é uma variação de jogos de roda e pega-pega, onde a criança que não cumprir a tarefa é penalizada. Essa metáfora é utilizada para expressar a urgência e a inevitabilidade do beijo, como se fosse uma missão que precisa ser cumprida para evitar uma 'punição'. A simplicidade e a repetição das palavras reforçam a ideia de que o amor pode ser tão puro e descomplicado quanto as brincadeiras de criança.

Além disso, a expressão 'boca de forno vou te beijar' traz uma imagem poética e sensorial, comparando o beijo ao calor e à doçura de um bolo recém-saído do forno. A menção ao 'beijo de jacarandá' adiciona um toque de regionalismo e natureza, evocando a beleza e a singularidade da árvore de jacarandá, conhecida por sua madeira nobre e flores exuberantes. Dessa forma, Luiz Fidelis consegue capturar a essência do amor juvenil e a alegria das pequenas coisas, transformando-as em uma melodia cativante e nostálgica.