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Quando Encontrei o Diabo Em Taperoá

Luiz Fonseca

Letra

    Estava descendo a rua Chã da Bala
    Quando encontrei o diabo
    Ele me pareceu preocupado
    Me olhou desconfiado
    Me sentindo encorajado
    O convidei pra conversar

    Ele aceitou meu convite prontamente
    Taperoá tava tão quente
    O cão suava mais que um pano de cuscuz
    Fomos a um bar pra tomar uma aguardente
    Rolava um som meio estridente
    E o demo educadamente
    Pediu para rolar um Blues

    Era um domingo e os cidadãos de bem
    Juntos aos seus Voltavam pros seus lares
    Isentos de pecado e abençoados por Deus
    E nos olhavam indignados escarnecidos aviltados
    Com nossa vil presença
    E a gente com delicadeza com elegância e com grandeza
    Retribuia a gentileza com nossa indiferença

    Depois de vários drinks diversos B B Kings
    E outras cositas mais o Satanás mais a vontade
    Com um riso de cumplicidade olhando o fundo da cidade
    Me falou enfim

    Luiz as coisas não são bem assim
    Quero registrar minha indignação
    Como um desagravo uma reparação
    Por todo o mal atribuído a mim
    Vocês criaram os deuses e eu entendo em fim
    Pois o fardo da existência é bem pesado
    Mas aqui entre os mortais me sinto ameaçado
    Por isso vou embora pois não sou bem quisto
    Além do mais não sou herói nem muito menos Cristo
    E não Quero ser também crucificado

    Estava descendo a rua Chã da Bala
    Quando encontrei o diabo


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