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Milonga De Garras

Luiz Marenco

Letra

    A saudade ronda o peito
    Feito um carancho a um cordeiro
    Afia as garras morenas
    Para um ataque certeiro
    E a alma busca suas forças
    Para salvar-se primeiro

    Vôos de plumas serenam
    Planando ao redor das casas
    Saudade ganhou seus rumos
    Descobriu que tinha asas
    Ronda meus sonhos pequenos
    Cordeiros recém-paridos
    Brancos pra o agosto dos campos
    Pra alma, desprotegidos

    (Ovelha chamando a cria
    Meus sonhos chamam também
    Não sei por que minha sina
    É ter saudades de alguém
    E descobrir pelo tempo
    Que não sei cuidá-las bem)

    Chegam de manso, saudosas
    Pra não serem descobertas
    Mas um prenúncio de dor
    Põe meu rebanho de alerta
    Quem sabe o peito não tema
    E a alma não reconheça
    Mas a saudade tem garras
    Mesmo que não se mereça

    Quem sabe pelo verão
    Depois da safra da esquila
    A alma bem mais madura
    Consiga andar tanqüila
    E livrar-se dos caranchos
    Rondadores de asas plenas
    Que insistem com suas saudades
    Feitas de garras morenas

    (Ovelha chamando a cria
    Meus sonhos chamam também
    Não sei por que minha sina
    É ter saudades de alguém
    E descobrir pelo tempo
    Que não sei cuidá-las bem)

    Composição: Gujo Teixeira / Luiz Marenco. Essa informação está errada? Nos avise.

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