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Na Folga do Pingo

Luiz Marenco

Letra

    Baldo a campanha tomando um mate ensimesmado
    E apeio a palavra debaixo da aba do meu chapéu
    Cambona no fogo fogão de lenha charque gordo
    Fumo de rolo palha das buenas e um violão

    Na folga do pingo qualquer serviço cria macega
    E eu passo a vida matando a saudade dela

    Eu tiro a terra do lombo depois do tombo mesmo laçado
    E pouco importa o pealo
    E enfreno embaixo da língua esses metido a facão-sem-cabo
    Aquerenciados ao partidor

    Não dou e não peço nada a ninguém ainda bem que a vida é igual
    Buçal na mão chapéu tapeado
    Xucro aporreado doce de boca qual for a doma dos meus arreios
    Só peço um freio e um pelego

    Na folga do pingo eu tiro um cochilo atoa no más
    Desencilho o gateado na costa do mato do Rio Uruguai


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