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Bailes do Boqueirão

Luiz Marenco

Letra

    Nos bailes do boqueirão sem espora ninguém dança
    E toda e qualquer lambança se decide no facão
    Nos bailes do boqueirão candeeiro de querosene
    Gateada, ruiva e morena a gente amansa a tirão

    Nos bailes do boqueirão com cordeona de oito baixo
    A fêmea que agarra o macho e é proibido carão
    Nos bailes do boqueirão não tem de mamãe não gosta
    Depois que a chirua encosta só que aparte com facão

    Nos bailes do boqueirão nunca se muda de rima
    O mais fraco vai por cima e o mais forte anda no chão
    Nos bailes do boqueirão ninguém é dono de china
    E o causo sempre termina num sururu de facão

    Nos bailes do boqueirão quando o candeeiro termina
    Apenas o olhar da china serve de iluminação
    Nos bailes do boqueirão sempre que dá um tempo feio
    O taio de palmo e meio é menor que um beliscão

    Composição: Jayme Caetano Braun / Luiz Marenco. Essa informação está errada? Nos avise.

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