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Os Mistérios do Galpão

Luizmar Machado

Letra

    O assobio do Minuano
    Soprando a quincha do oitão
    Dá costado aos mais antigos
    Que habitam o galpão

    Truco orelhado, fogo grande
    Causo, canha e cantoria
    No chão pelegos se estendem
    Pra aguardar um novo dia

    O galpão se faz silente
    Um grilito dando corda
    As almas pedindo vasa
    Enquanto a noite se acorda

    A tisna do picumã
    O borralho enfumaçado
    Convidam à roda de mate

    Quem já viveu no passado

    Há muito estão ali
    Por certo ninguém entende
    Quem sopra o tição do angico
    E do nada o fogo acende

    É onde encilham pingos
    Montam cavalos aporreados
    Campereando junto ao fogo
    Chegam reviver o passado

    Foram gaúchos campeiros
    Preferiram o abandono
    Como se a vida não findara
    Voltam pra velar seu sono


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