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Letra

    Sou rua, rua, rueiro
    Conheço cantos e becos
    Onde eu passei eu me lembro
    As cenas tristes não esqueço
    Feliz, então ainda rir
    Deixa a família curti
    Tirar o lazer com as crianças, já é o fim de semana
    Que no trabalho tu cansa
    E se der mole tu dança
    E pra não ser dessa lista
    Cê não para só anda
    Sei que é uma merreca, alimentação incorreta
    Vida sempre dá apressa e com a barriga cê leva
    Mas já olha pro lado e ver que nem tem o básico
    E sabe que tá errado, agora fica acordado
    Mas ser bem conhecido, andar no meio de amigos
    E por obra do destino ser recebido por tiros
    Có, có, na crocodilagem
    Arma ainda lhe empurra
    Sejam todos bem-vindos as peripécias da rua

    Todos os caminhos que leva a direção
    A rua é o espaço, a decisão
    O que se certeza não altera sua visão
    E essa porra é incutida, bate no seu coração

    Olho de lá e de cá o que preciso mudar?
    Nós queremos a mudança, pois assim não vai dar
    Se tem policia tem tiro, no chão tem mais um amigo
    Que correu pra se esconder e ele foi confundido
    Não sei se é pra defender, se é pra matar ou bater
    Eu só sei que de minha parte irei me precaver
    A rua nem tem asfalto, mas se choveu fica brabo
    A água invade seu lar e fica tudo alagado
    No morro a lama lhe atola
    As pivetada já gosta, mas tá de boa
    Com os piva, na gastação joga bola
    E o povo persiste não vive, mas sobrevive
    Sendo mantido por filhos que se envolveram no crime
    Eu lhe apresento minha área onde os caras tira marra
    Que na bruxa já passa, dichava uma niquelada

    Todos os caminhos que leva a direção
    A rua é o espaço, a decisão
    O que se certeza não altera sua visão
    E essa porra é incutida, bate no seu coração

    Eu sempre quis era mais, o mais que eu tinha era pouco
    Que eu merecia o mundo
    O que vier faço jogo
    Tempo cruel era rápido mudava sempre o espaço
    Mal começou o que queria já terminava no estralo
    Mas já tá é cansado, man
    De tanta tortura e nessa terra de city
    Tem que ter muita postura
    Do pé do morro eu vi, moscou e não aguentou

    E teve fim decolou, falou com o criador
    Já vi foi cena irmão, troca de barangandão
    E cidadão que não aguentou
    Baixou até lampião
    Mas vagabundo da rua não liga pra ladainha
    E quer cannabis, quer onda, quer festa e várias vaginas
    Mas é tudo doidão, senhor da situação

    Dos kamikaze da rua aos poderoso chefão
    Diz que briga a vera, fanático é por guerra
    E que um parceiro rueiro não pode fica de hortela
    Todos os caminhos que leva a direção
    A rua é o espaço, a decisão
    O que se certeza não altera sua visão
    E essa porra é incutida, bate no seu coração


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