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Pelos Poemas

Luke De-Sciscio

For The Poems

Every hair upon your head
Spirals from one point
Like this is where you started
When you entered from the void

Fine hair on your body
Falls perfectly in line
Like someone sent you spinning
As the lines of you conjoined

Like two opposing rivers
Meeting in the drums
Coiling round the other
Like two becoming one

I asked for a wild one
To keep the days long
To have me running
For the poems

Who never tires
Defies confinement
Has all the wildness
Of a tempest

And never learns to be ashamed
Keeps her whole heart full of flames
Doesn't let herself be tamed
Isn't scared to seem insane

And knows her violence
But doesn't mind it
And doesn't need it
'Cause she's a pascifist

In a world that's found its way
And is better than today
And isn't scared to be okay
Is okay
Like today

With tiny hands like a dancer
And the arms of the milkyway
On another revolution
With the cosmos for a brain for a cosmos

Coiling round the other
Meeting in the drums
Like two opposing rivers
Like two becoming one

I asked for a wild one
To keep the days long
To have me running
For the poems

Who never tires
Defies confinement
Has all the wildness
Of a tempest

That never learns to be ashamed
Keeps her whole heart full of flames
Doesn't let herself be tamed
Isn't scared to seem insane

Knows her violence
And doesn't mind it
But doesn't need it
'Cause she's a pascifist

In a world that found its way
And is better than today
Isn't scared to be okay
Is okay
Like today

Pelos Poemas

Cada fio sobre sua cabeça
Espiralando de um ponto
Como se fosse o seu ponto de partida
Quando você entrou no vazio

Pelos finos em seu corpo
Caindo perfeitamente alinhados
Como se alguém te fizesse girar
Enquanto as linhas de você se uniam

Como dois rios opostos
Se encontrando nos tambores
Enrolando um no outro
Como dois se tornando um

Eu pedi por alguém selvagem
Para manter os dias longos
Para me fazer correr
Pelos poemas

Que nunca se cansa
Desafia a confinamento
Tem toda a selvageria
De uma tempestade

E nunca aprende a se envergonhar
Mantém seu coração cheio de chamas
Não se deixa domar
Não tem medo de parecer insana

E conhece sua violência
Mas não se importa
E não precisa dela
Porque é pacifista

Em um mundo que encontrou seu caminho
E está melhor do que hoje
E não tem medo de estar bem
Está bem
Como hoje

Com mãos pequenas como de uma dançarina
E os braços da Via Láctea
Em outra revolução
Com o cosmos como cérebro para um cosmos

Enrolando um no outro
Se encontrando nos tambores
Como dois rios opostos
Como dois se tornando um

Eu pedi por alguém selvagem
Para manter os dias longos
Para me fazer correr
Pelos poemas

Que nunca se cansa
Desafia a confinamento
Tem toda a selvageria
De uma tempestade

Que nunca aprende a se envergonhar
Mantém seu coração cheio de chamas
Não se deixa domar
Não tem medo de parecer insana

Conhece sua violência
E não se importa
Mas não precisa dela
Porque é pacifista

Em um mundo que encontrou seu caminho
E está melhor do que hoje
Não tem medo de estar bem
Está bem
Como hoje

Composição: Luke De-Sciscio