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Balada cavernosa

Lula Côrtes

Letra

    Lembro daquele rapaz
    Tão moço e tão belo
    Quando ele partir
    Um raio dourado de sol
    Dos olhos brilhantes
    E ninguém nunca viu
    Ninguém nunca viu

    Foi num mergulho sem medo
    Desvendar o segredo
    Acender o pavio
    Para explodir a geleira
    O casulo, as maneiras
    Do seu mundo vazio

    E quando cantava, gritava
    Seu verso inventava
    O que nunca existiu
    E sorria quando conversava
    Por vezes chorava
    E ninguém nunca viu
    Ninguém nunca viu

    Ontem eu lhe vi novamente
    Era a luz do poente
    Num dia sombrio
    Triste, calado e doente
    Tendo a dor do presente
    No seu rosto tão frio
    No seu rosto tão frio

    Da juventude passada
    Restava mais nada
    E os seus olhos de aço
    E a sua voz que era bela
    É um rugido de fera
    Se perdendo no espaço

    E quando cantava, gritava
    Seu verso inventava
    O que nunca existiu
    E sorria quando conversava
    Mas por vezes chorava
    E ninguém nunca viu
    Ninguém nunca viu


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