395px

O Dia

Lunar Aurora

Der Tag

Wirr, zerstreut, Gedankenflut,
erwacht in neuer Lebensglut,
zum Tor hinaus...

Hinfort aus blutiger Geburt,
rastlos nun von Ort zu Ort,
in die Welt hinaus...

Vorbei, an den Wächtern dieser Welt.
Vorbei, mit Zorn in diese Welt hinaus...
mit Feuer hinaus...

Fiebrig rasend alte Wut,
inmitten dumpfer Seelenbrut,
an jedem Ort.

Giftig, hasserfülltes Blut,
siedend in der Sonnenglut.
Lebenszeit ist Sterbenszeit!

Hinaus, im finst'ren Seelensturm,
entfesselt, um die Welt zu schleifen.
Hinaus, im finst'ren Seelensturm,
ins Verderben sie zu treiben.

Ins ewige Flammenmeer.
Aus der Hölle greift die Schreckenshand
nach der Erde tiefem Seelenreich.

Und in der Stille, Stund' um Stund'
treibt die Schreckenshand das Räderwerk voran...

Die Schreckenshand ist Leere und Wahrheit ihre Flammen,
treibt voran, Seele und Gebein
immer tiefer ins Höllenreich hinein...

O Dia

Confuso, disperso, um turbilhão de pensamentos,
acordando em nova chama de vida,
pela porta afora...

Fugindo de um nascimento sangrento,
sem parar, de lugar em lugar,
pela vida afora...

Passando, pelos guardiões deste mundo.
Passando, com raiva, para este mundo afora...
com fogo afora...

Fervendo, uma antiga fúria,
o meio de almas sem vida,
em qualquer lugar.

Venenoso, sangue cheio de ódio,
ferver na chama do sol.
O tempo de vida é tempo de morte!

Pra fora, na tempestade de almas sombrias,
desencadeado, para arrastar o mundo.
Pra fora, na tempestade de almas sombrias,
para levar à ruína.

Para o mar eterno de chamas.
Da prisão, a mão do terror
agarra o profundo reino das almas da Terra.

E na calma, hora após hora,
a mão do terror faz a engrenagem girar...

A mão do terror é o vazio e a verdade são suas chamas,
empurrando, alma e osso
cada vez mais fundo no reino do inferno...

Composição: