Cosas de Goces

Coisas de Prazer

Cosas de Goces

Uma vez e outra vez pro leste do seu lesteUna vez y otra vez al este de tu este
E ao sul da sorteY al sur de la suerte
Busco uma nota que conteBusco una nota que cuente
Numa expressão insolenteEn una expresión insolente
Como numa matilha das coisas friasComo en una jauría de las cosas frías

Não te contei que nunca faleiNo te conté que nunca hable
E se você ouvir por sorteY si escuchas por suerte
Que as vozes mentemQue las voces mienten
Fala alto, bem claramenteHáblalo fuerte, muy claramente
Quebra os silêncios que ficaramRompe silencios que se han quedado
Amordaçados, joga a dúvida de ladoAmordazados, tira duda al lado
Joga os dadosJuega los dados

Coisas de prazerCosas de goces
Bate forte essa noiteLate fuerte esta noche
E eu quero, queremosY quiero, queremos
Encher esses coposLlenar esos vasos
E nos ver cairY vernos caer
Amanhecer na calmaAmanecer en la calma
AmanhecerAmanecer

Ao contrário, da vezAl revés, de la vez
Que a água eram brisasQue el agua eran brisas
E nada voltavaY nada volvía
Com melodia, feroz fantasiaCon melodía, feroz fantasía
Cruzo essas águas sem ponteCruzo esas aguas sin puente
Sem pressa e com sorteSin prisa y con suerte

Olhando as coisasMirando las cosas
Voltarem a ser finitasVolverse finitas
Queimando as navesQuemando las naves
Me quebrando em risadasQuebrándome en risas
Gastando à toaGastando a cuenta
Sem medir consequênciasSin medir consecuencias

Coisas de prazerCosas de goces
Te ouvi, te sonheiTe escuché, te soñé
No útero da tempestadeEn el útero de la tormenta
Nascemos de novoNacimos de vuelta

Com melodia, feroz fantasiaCon melodía, feroz fantasía
Ponto de fuga que vejo, um arranha-céuPunto de fuga que veo, un rascacielos
A dura estocada que não nos esperavaLa dura estocada que nos se nos esperaba
O seu e o meu cobrindo o frioLo tuyo y lo mío cubriendo el frío
As pontas de gelo e esse chão rangeLas puntas de hielo y cruje este suelo

Coisas de prazerCosas de goces