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O Tiro Foi Esse

Made In Vale

Letra

    [RAMALHO]
    Então começa taca fogo nesse início até o final
    Sem deixar nenhum resquício que marca nossa moral
    No varal seca a postura de quem ataca pelas costas
    Amanhece cai a máscara e nem vai precisar de aposta

    E o Judas me indagou sobre a moeda de troca
    Forneci meu REAL RAP que serviu como resposta
    A cada gota de suor que se esgota e vai pro esgoto
    É a mesma fita quando seu esforço não vale de nada
    É um homem na estrada com a fé no fundo do poço
    Com o Foco no progresso sem fazer niguem de escada

    O estúdio é meu estádio, domino o Rap no peito
    2, 0, 1, 8, fei! Eu jogo a copa do meu jeito
    Passando no meio artilheiro, ligeiro eu tô!
    Largando esses verso sujo, rato do bueiro eu sou!

    Quem nunca errou nunca tentou
    Quem não arrisca não conquista
    Passando a visão em qualquer ponto de vista

    É a isca do prazer quem te ronda na frenesi
    No mar de gente os peixe impresso é dilúvio dentro de si
    Se feri pra se intruí né, fi!
    Insisti, contruí tudo que eu tenho pra chegar até aqui

    Desistir não é pro meu time, progresso é caravana
    Sublime minha AKneta ta afiada igual katana
    Fire inflama babilônia, internet matou a janela
    Brisa colombiana só te deixa mais cequela

    A vida é bela pra quem vive e feia pra quem não aprecia
    Trela profecia cria cisma da real verdade
    A leal mensagem é engrenagem pra veracide
    Fora da cidade, mera sanidade era fugir daqui

    Esse mundo não é pra mim
    Voando igual serafim
    Nois ta suave suave igual vin
    Lembro de Abel e caim
    Eles tramando seu fim
    Se eles quiser deixa vim
    Melhor pros meus e pra mim
    Se a verba consta enfim
    Se a verba consta, ah, se a verba consta

    Podecrê

    [ZECK]
    De verso em verso eu faço inverso desse loque
    Que se diz esperto, que se desespera
    E aguarda na espera, se achando a nova era
    Iludido com as mudanças, desse planeta terra

    Do planeta útero que faz aborto
    Essa riqueza que te faz inútil não é ouro

    Estuda que te estuda e te deixa esnobe
    Passos longos pra trás, sua confiança em x9
    A droga quem é seu consumo te consome
    Você fica sem nome, depois some então tome!
    Diz ai, fala pra mim doutor anos a frente quem se tornou um grande homem

    Rio que cai, mar que cresce, agua fria fortalece
    Gentileza engrandece, ao criador as minha preces!

    Diz que meus versos não é concreto, ainda bem!
    Então que se seja terra e produz amor em meia guerra

    Porque a guerra que você organiza é desorganizada
    E trás desordem entre o seus
    Fica ai achando que ta "pa"
    Depois nois ve quem senta a direita de Deus

    Por que quem é da mata, não se apaga
    Vive a vivência na ponta quadrada
    Maloca destrava, segue a quebrada
    E nao se corrompe os muleques aprendem em casa

    É desde de menino, é desde criança
    Que se aprende na Rua a ter esperança
    Que todo dia é preciso matar um leão
    Pra botar no bolso as onças

    Quando for precisa gritar, vocês vai estar mudo
    Enquanto sua tribo faz tributo
    O ódio e rancor se tornou sua cadeia
    E agora todos da sua aldeia, te odeia

    É triste olhar e não ver ninguém, nos parques e nas balanças
    Pois responsa de adulto se tornou brincadeira de criança
    Vai amor, acaba afeto e resta arrogância
    Caucasiano eu não tolero essa sua intolerância!
    Fé nas crianças
    Paz

    [MACHUCA]
    E eu vi um homem caminhando em uma estrada de terra
    Com a mão no rosto se escondendo dessa guerra
    Se culpando por aquilo que ele erra
    Chorando pelo passado que jamais ele enterra

    E fei

    E eu cansei dessa mesma ladainha
    Opiniões opostas se matando em uma rinha
    Engravatados se entupindo de farinha
    Enquanto trabalhadores lá tão catando latinha

    Cegos pela ambição chegaram ao fundo poço
    Tentam tocar o céu com a corda no pescoço
    Busco água na fonte e furo mais um fosso
    Quando a carne é fraca o seu fim é sempre roer o osso

    Ao mesmo tempo a vida te liberta e priva
    Saio da zona de conforto
    Me prendo a cadeira cativa
    Estou aqui pelas vozes que me incentiva
    E nesse mar de gente prossigo navegando a deriva

    Mensagem dobrando esquina, entrando em becos e vielas
    Se diluindo a cada dia do Brasil sou aquarela
    No meio do oceano minha mãe é sentinela
    Pra dar impulso após o fim da oração assopra a vela

    Faço meus versos inspiração para quem ouve ou quem lê
    Para quem nem curte o som mas se interessa em entender
    Salvar pessoas é oque me faz vencer
    Trago incentivo para a quebrada como a lei Rouanet

    Rap é revolução é revolta anarquia
    Se não fosse isso eu não tava na correria
    Quero o bem dos meus irmãos que estão na luta todo dia
    Os admiro como um cão admira a padaria


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