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Mafalda Veiga

Letra

    O bando debandou
    Subindo do arvoredo
    Do vácuo que ficou
    No fim do seu degredo
    As asas abrem chagas
    No acinzar do entardecer
    E amansam a agonia
    Do dia a escurecer

    Ensombram a ribeira
    E o verde da seara
    E passam pela eira
    Em que o Sol se pousara
    Nas gotas do orvalho
    Luarento e vacilante
    Refrescam o cansaço
    E dormem um instante

    Pássaros do sul
    Bando de asas soltas
    Trazem melodias
    Pra cantar às moças
    Em noites de romaria
    Em noites de romaria

    No adejo da alvorada
    Oscila a minha mágoa
    O céu à desgarrada
    Irrompe azul na água
    E a passarada acorda
    No sonhar de um camponês
    E entrega-se no sul
    Do frio que à noite fez

    É tempo da partida
    E a cor no horizonte
    Adensa a despedida
    E o borbotar da fonte
    As asas abrem chagas
    Na poeira o Sol acalma
    Num agitar inquieto
    Que me refresca a alma

    Pássaros do sul
    Bando de asas soltas
    Trazem melodias
    Pra cantar às moças
    Em noites de romaria
    Em noites de romaria

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