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Mi Vida Loca

Majestade

Letra

    Desde pequeno contrariando os pivetes,
    eles tudo indo fumar e eu indo fazer rap.
    Eles indo pra night pagar de Don Juan
    e eu na baia, fazendo letra até de manhã.
    Escutando Djavan, Tim Maia, Racionais...
    estudando as batidas e as rimas dos ancestrais.
    Pra eu saber mais, pra eu ser capaz.
    Sabedoria e inteligencia, nunca é demais!
    E os lóque não acredita, acha que é mentira...
    ainda não entenderam que isso aqui é minha vida!
    Vários vem fazer intriga, os pitbull quer briga...
    diz que vão me pegar mas eu tô nem aí, piça!
    A vida me ensinou o que eu sempre quis saber,
    que o mal que você faz sempre volta pra você.
    Então, pode me bater, pode vim fazer um bolo.
    Mas cuidado com a volta... que o que volta, volta em dobro!
    Eu só quero a minha paz, com meus irmãos e meus pais...
    tudo do meu lado, com uns amigos á mais.
    Um mina sanguebom pra eu entregar meu coração...
    e que ela me aceite do jeito que eu sou.
    Que ela me dê valor e não me peça pra mudar...
    e que ela não me xingue quando eu me tatuar.
    O meu sonho sempre foi casar e ter três filhos.
    Eu e a minha gata, uma menina e depois meninos.
    A minha filha vai ser linda igual a mãe, demais!
    E os meus filhinhos vão ser foda, igual o pai.
    Então, vamos lá, batalhar! Vamos correr.
    Vamos plantar e cultivar. Pra depois, colher!
    Sem cansar, só lazer. Sem chorar, só sorrir.
    Vai ficar pequeno quando eu colar com os guris!
    Porque onde a gente chega, é risada na certeza.
    Humildade é a chave. Arrogância, aqui não entra!
    Então, sai pra lá tristeza! Que hoje eu estou com os meus amigos.
    Futebol na sexta-feira e um churrasco no domingo.
    Fazer o quê, amigo, se eu nasci underground?!
    Eu não canto o que tu quer ouvir, só o que me dá vontade.
    Nas provas da faculdade, eu enrolava as professoras.
    Nunca tirei dez porque o que eu tiro é onda!
    Mi vida loca! Desde os tempos do skate...
    na pista do chandelle, associação ou canalete.
    Rolê no calçadão com os irmão, á meia-noite.
    Na praça Chavier, a gente corria dos home.
    De manhã ia pro brooklyn, no terreno baudil.
    Matando aula no colégio, era mais de mil.
    Eu tinha onze de idade. Como é que eu ainda lembro?
    É que essa porra é minha vida desde que eu me conheço.
    Desde a época do centro, Marechal Floriando,
    na frente da minha baia colava uma pá de mano.
    Era eu e o meu irmão, Tarobinha, negão Paul,
    o Lacraia, o Bruninho, o Renan, o Alysson,
    o Jehad e o Iury, o Dimas e o Ilê...
    que Deus o tenha, irmão. Saudades de você!
    Mas, a vida continua e o tempo flutua...
    tipo pássaro, passa rápido a aventura.
    A vida é só uma. Por isso eu aproveito!
    Tenho muito a sorrir. Pra chorar, nem tenho tempo.
    Só lamento! Pra quem queria ver meu sofrimento.
    Graças á Deus! Eu já não sinto isso faz tempo.
    Obrigado Senhor por me fazer um cara careta,
    que não fuma, que não bebe, que nã rouba e que não cheira,
    que não arruma treta, que não pega numa arma,
    que não vive de imagem e não se perde nas balada,
    que não se ilude com as vagaba... Amor de puta não dura.
    Falô rapaziada! Essa eu fiz como se fosse a última!
    Como se fosse a última...


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