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Sonho do Navio Dourado

Manduka

Letra

    Dentro de uma concha branca
    Na beira da praia reapareceu
    Quando já não se falava
    Tanto em sua velha fama que viveu
    Épocas de muita estória
    De vergonha e glória
    Todas confundidas nos recortes
    De jornais
    Que hoje são apenas folhas
    Do arvoredo triste
    Que lhe faz pensar
    Que ao deitar-se à sombra dele
    Vai dormir de frio pra não levantar

    Imediatamente vindo
    Foi rever amigos e reconhecer
    Aquela cidade verde
    Que durante os sonhos vinha lhe morder
    Endereços já trocados, rostos tão fechados
    Deve ser engano, aqui não tem nenhum João
    E ao ver tudo assim mudado
    Se sentou num bar e foi considerar
    Que afinal foi no passado
    Que ele era livre pra poder chegar

    De repente ouviu
    A sua própria voz dizer: Você errou
    Ao querer voltar perdeu o senso do ficar
    E agora reparou
    Que o ferrão do tempo fere
    E que o seu veneno fica dentro a consumir

    Mas agora tudo é tarde
    O que dói e arde é o nacional
    Que você queria tanto, que exigia tanto
    Como o bem e o mal

    Levantou depressa e foi
    Correndo ao caís do porto
    Onde viu brilhar
    Aquele navio dourado
    Com sereias lindas
    Sobre o azul do mar
    Mas o capitão, do alto
    Ordenou aos homens o desancorar
    Lá se vai a caravela pelos mares loucos
    Dessa embarcação
    E ele acorda apavorado, mas se desafoga
    Não é verdade não


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