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Quando Sombras Sussurram Adeus

Mann's Best Friend

When Shadows Whisper Goodbye

Underneath the willow's weeping boughs we'd lay
Whispers in the wind, your silent screams convey
I reached for your shadow, tried to be your light
Ignorant to the endless battles you'd fight

I stood by your tempest, through the howling gale
Not seeing you were slipping, growing ever frail

When it rains in my heart, it pours out my eyes
For the friend who wore a mask of cheerful disguise
You danced with your demons in the pale Moon's glow
I was there for the waltz, but the finale I didn't know

We shared dreams like secrets, in the night's embrace
Hoping the dawn would your darkness erase
But the spectre of sorrow was a thief in the night
Stealing pieces of you, out of reach, out of sight

I was the watchman at the fortress of your despair
Yet the enemy was within, a ghost I couldn't snare

When it rains in my heart, it pours out my eyes
For the soul that succumbed to the silent cries
In the garden of memories where your laughter roamed
Now stands a monument to the pain you owned

In the theater of my mind, I replay our time
A narrative of a friendship in its prime
But the curtain fell before the act was done
Leaving me in the audience, the grieving one

The echoes of our laughter haunt me like a ghost
In the hollow of my being, where I miss you most
I was the lighthouse in your maelstrom sea
But the waves took you under, far away from me

When it rains in my heart, it's a thundering pain
For the friend who left, under the weight of the chain
Your spirit was a comet, streaking through the night
Burning so fiercely, till it vanished from sight

And when the sky weeps, I feel you near
In the rain's rhythm, I hear your tears
We were warriors in a world so grey
But when shadows whispered, you slipped away

Quando Sombras Sussurram Adeus

Debaixo dos ramos chorosos do salgueiro nós deitávamos
Sussurros no vento, seus gritos silenciosos transmitem
Eu alcancei sua sombra, tentei ser sua luz
Ignorante das batalhas intermináveis que você travaria

Eu fiquei ao seu lado na tempestade, através do vento uivante
Sem perceber que você estava escorregando, ficando cada vez mais frágil

Quando chove no meu coração, escorre dos meus olhos
Pelo amigo que usava uma máscara de alegre disfarce
Você dançava com seus demônios no brilho pálido da Lua
Eu estava lá para a valsa, mas o final eu não sabia

Compartilhamos sonhos como segredos, no abraço da noite
Esperando que o amanhecer apagasse sua escuridão
Mas o espectro da tristeza era um ladrão na noite
Roubando pedaços de você, fora de alcance, fora de vista

Eu era o vigia na fortaleza do seu desespero
Mas o inimigo estava dentro, um fantasma que não podia capturar

Quando chove no meu coração, escorre dos meus olhos
Pela alma que sucumbiu aos gritos silenciosos
No jardim das memórias onde sua risada vagava
Agora fica um monumento à dor que você possuía

No teatro da minha mente, eu relembro nosso tempo
Uma narrativa de uma amizade em seu auge
Mas a cortina caiu antes do ato terminar
Me deixando na plateia, o que chora

Os ecos de nossas risadas me assombram como um fantasma
No vazio do meu ser, onde mais sinto sua falta
Eu era o farol no seu mar de turbilhão
Mas as ondas te levaram para baixo, longe de mim

Quando chove no meu coração, é uma dor trovejante
Pelo amigo que partiu, sob o peso da corrente
Seu espírito era um cometa, riscando o céu noturno
Queimando tão intensamente, até desaparecer da vista

E quando o céu chora, sinto você perto
No ritmo da chuva, ouço suas lágrimas
Nós éramos guerreiros em um mundo tão cinza
Mas quando as sombras sussurraram, você se foi

Composição: Jonathan Calvert