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A Favela Chora

Mano Stynk

Letra

    Eh.. Irmão, favela, miséria, revolta, a vida é sofrida né truta.
    Mais ai
    Deixa eu chegar pra falar humildemente mano.
    Das ruas do gueto sou mais um preto favelado
    Fiel que pela justiça do ontem marginalizado
    Herdeiro que não se iludiu com toda essa porra
    Pra eles que se foda que eu morra
    Pro poder pobre não é gente
    Pra sempre simplesmente
    Somos nada ninguém liga pro pivete inocente
    Mó revolta talvez o que me fez engatinhar invadir atirar
    Quantos igual a mim pensaram assim
    Protagonista sem historias fictícias
    No final enterro mortes em confronto com a policia
    Uma pá virou noticia, da pagina destaque
    Com altos tiros na cabeça pra mãe foi só o baque
    Do que adiantou as preces se o mal sempre consome
    A mente de quem não ver a família passando fome
    Os tiros vêm de monte na noite mais uma boca se cala
    Cadáver coberto de sangue no meio da chuva de bala
    Cheiro de morte miseria lagrima de dor
    No meio dos tiros, das guerras não existe amor
    Mais uma vez por nos a favela chorou pelo menor infrator que no trafico reino

    Refrão:

    Cheiro de morte, miséria, lagrimas de dor
    E no final é enterro não existe amor
    No meio da chuva de bala a favela chorou.

    Vida sofrida pra nóis num é novidade
    Sei que por luxo a qualquer preço vários vagão na infernidade
    Na fé de ser o tal traficante bem sucedido
    Uma pá foi de embalo ficaram esquecidos
    Parceiro a cena é triste calibre por calibre
    Maldade em alto requinte só quem é sobrevive dos que pá que se iludiram poucos se encontra vivos sem chances na hora do enquadro pros peritos nem vestígio
    Vitima morta pro inimigo que nove na mão e toca descarregou sem piedade o sangue jorra pela boca
    Justiça ainda é pouca é o pensamento do arrombado que quer me ver cheiro de furo num gavetão gelado
    Não vou ser escravo do estado do sistema refém
    Me fuder a vida inteira e morrer como ninguém
    Prefiro se o que na fuga, no cenário espalha o medo
    Mandar pro saco cedo, quem só quis meu enterro.

    Refrão

    Favela chora a tia ajoelha implora
    Pede perdão pelo filho que não volta mais
    A sete palmos do chão foi enterrada a paz
    Não quero ser a próxima vitima a cair pra trás
    E lá do inferno ouvi risada e vê que não da mais
    Tocar o terror e ser mais um servo de satanás
    Sei por dinheiro uns matam e outros morrem
    Confrontam pelo um território o sangue escorre
    Cheiro de morte o sangue espalha o medo
    E sem remoço a cena é triste nas ruas do gueto
    A favela chora os pensamentos insano
    Mal que vem aqui levou uma par de mano
    Desacerto final é sempre enterro
    Sua coroa paga o preço reza o terço
    Vozes e gritos de socorro na escuridão
    Que Deus escute minhas preces peço proteção.

    Refrão.


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