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Manipura

Manu Maria

Manipura

Sublime viento, regálame los pasos
Mis astros, tus astros y piecitos descalzos
Donde el monte se acuerde del punto del fracaso
Y la gente se traje manchando los zapatos

Mi tos entera los recuerda, hasta mis letras saltando la cuerda
Jugando en la vereda
Paz a los que junan y amor al que recuerda
Que todos esos muros chorrean la misma mierda

Y si jode la jerga que más da
El padre está presente y yo aprendiendo a respirar
Son tiros al bote, que cuesta uno más
Si cuando esté mojado aprenderé de tu nadar

Carisma errante pa' saber si puedo hablar
No quiero romper hielo, quiero estar en el glaciar
Si hasta veces juzgo cuando no puedo escuchar
Y mis manos transpiran si no te puedo abrazar

Y me enfrenté, dije por quién, me pregunte
Si estoy de acuerdo con mi fe
Me revire, escribí el porqué de todo esto en tu pincel
No sé porque, ni me acordé de los acordes, vos y él
Otra historia, sale humo con tus labios al papel

Te dibujo color canción, confío una frase al paredón
Se rescató y alivió cuando cayó una sonrisa en tu crayón
Te idealizo, se refugió y preguntó más de un renglón
Si todo es parte de estas partes
Arrímate al interior

Y me enfrenté, dije por quién, me pregunte
Si estoy de acuerdo con mi fe
Me revire, escribí el porqué de todo esto en tu pincel
No sé por qué, ni me acordé de los acordes, vos y él
Otra historia, sale humo con tus labios al papel

Si cuando esté mojado aprender de tu nadar

Manipura

Vento sublime, presenteie-me com os passos
Meus astros, seus astros e pezinhos descalços
Onde a montanha lembra do ponto do fracasso
E as pessoas sujam seus sapatos

Minha tosse inteira lembra, até minhas letras pulando corda
Brincando na calçada
Paz aos que se juntam e amor àquele que lembra
Que todos esses muros escorrem a mesma merda

E se a gíria incomoda, tanto faz
O pai está presente e eu aprendendo a respirar
São tiros no barco, que custa mais um
Se quando estiver molhado, aprenderei a nadar com você

Carisma errante para saber se posso falar
Não quero quebrar o gelo, quero estar na geleira
Às vezes até julgo quando não consigo ouvir
E minhas mãos transpiram se não posso te abraçar

E me confrontei, perguntei por quem
Se concordo com minha fé
Me revirei, escrevi o porquê de tudo isso no seu pincel
Não sei por que, nem me lembrei dos acordes, você e ele
Outra história, fumaça sai dos seus lábios para o papel

Te desenho com cor de canção, confio uma frase ao paredão
Foi resgatada e aliviada quando um sorriso caiu no seu giz de cera
Te idealizo, se refugiou e perguntou mais de uma linha
Se tudo faz parte dessas partes
Aproxime-se do interior

E me confrontei, perguntei por quem
Se concordo com minha fé
Me revirei, escrevi o porquê de tudo isso no seu pincel
Não sei por que, nem me lembrei dos acordes, você e ele
Outra história, fumaça sai dos seus lábios para o papel

Se quando estiver molhado, aprender a nadar com você

Composição: