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O Jardim

Mão Morta

Letra

    Há tanto tempo que não me ocupo do jardim
    A última vez estava frondoso
    A buganvília a tingir-se de vermelho
    Trepando O perfume inebriante
    E as festas ao cair da tarde
    Parece que foram há séculos
    Noutra encarnação
    Os meus amigos traziam as bebidas
    E a jovialidade
    O jardim enchia-se de gente
    De beijos
    Pelos cantos Sôfregos de desejo

    Inventavamos planos de rebelião
    Sonhos de transmutação
    Passavamos horas a inventar
    Entre duas carícias
    Surgiam ideias puras e inocentes
    Como a nossa vontade de tudo abarcar
    Era um frenesim constante
    Faz-me pena agora
    Olhar para ele
    Para as suas sebes abandonadas
    De ramos retorcidos
    Jaz tombada a grande epícea
    E uma enorme cratera
    Substitui os belos canteiros de outrora

    Há tanto tempo que não me ocupo do jardim

    A última vez estava frondoso
    A buganvília a tingir-se de vermelho
    Trepando O perfume inebriante
    E as festas ao cair da tarde
    Parece que foram há séculos
    Noutra encarnação

    Composição: Adolfo Luxúria Canibal / António Rafael. Essa informação está errada? Nos avise.

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