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Suvaco Lelê

Marcelo Adnet

Letra

    Silêncio!


    Lá Sol
    Sol Bemol
    E Mi
    Eu sigo andando com os pés descalços
    E feridos fora dos caminhos e das estradas
    Que você construiu pra mim...
    Eu sigo andando fora dos
    acostamentos pré-definidos
    Fora dos padrões...
    Que você concebeu pra mim...
    Eu sigo vivo
    Apenas esperando o momento em que todas as
    máquinas sairão de funcionamento
    Eu fico esperando o break no sistema
    Em que todo e qualquer problema terá sua própria dimensão porque...

    Lalalalalalalalalalalalala
    Lalalalalalalalalala

    De que adianta ter internet, celular
    Se a fumaça do progresso não nos deixa pensar...
    De que que importa a velocidade da conexão
    Se está vazio o seu coração
    Eu sigo vivo, apenas para descobrir uma maneira
    De transformar teu dinheiro em água
    Pra me banhar na tua cachoeira
    Eu sigo esperando que todo e qualquer bilhão
    Se transforme em muito amor e também em compaixão porque

    Lalalalalalalalalalalalala
    Lalalalalalalalalala

    Silêncio!
    Pentelho na boca dos generais
    Fogo na chibata do capataz
    Cabelo sarará nos marechais
    E badalhoca na língua dos que falam demais
    E o dia em que eu parar a sua podre engrenagem
    Palavras jorrarão nos jornais dessa cidade
    Libertando a imprensa da ilusória realidade
    Então a nossa voz será a voz da verdade...

    A minha voz
    É a voz da verdade
    Mas o que é verdade
    Se não inflar a opinião de vaidade?
    Verdade é a natureza se manifestar!
    É o cecê que não para de jorrar
    É xixi, cocô, papá, mimi...
    É a criança que chora e outrora sorri
    É suvaco lelê na cara do amigo
    É tirar a craca de dentro do umbigo
    E virar planta por um momento...
    Vegetando à luz do sol

    Baseado em pensamento...

    No dia em que nossa voz
    Será a voz da verdade
    No dia em que nossa voz
    Será a voz da verdade...

    Suvaco lelê tá odara
    Pelo de virilha encravada
    Índio na cachoeira molhada
    Papel de bosta reciclada
    Resto de comida no dente
    Unha suja de carnegão
    Sunga de crochê no verão
    Pra ficar careta limão...

    Lalalalalalalalalalalalala
    Lalalalalalalalalala

    Suvaco lelê tá odara
    Pelo de virilha encravada
    Índio na cachoeira molhada
    Papel de bosta reciclada
    Resto de comida no dente
    Unha suja de carnegão
    Sunga de crochê no verão
    Pra ficar careta limão...

    Lalalalalalalalalalalalala
    Lalalalalalalalalala


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