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Clarão da Noite

Marcelo Camargo (MPB)

Letra

    Acorda mata, desperta toda a passarada
    Deste meu sertão
    Que eu vou cantando a volta da primavera
    Com os pés na estrada
    É doce o ar da madrugada

    Eu vou pro ribeirão
    Reciclar a vida em águas claras
    Moda de viola, noite de luar
    Dor de uma saudade que me faz chorar
    Sempre a esperança pernoita num ranchinho
    Quando a tristeza se esquece de entrar

    Clarão da noite, o amor que um dia fora açoite
    Já não faz chorar

    A porteira antiga das minhas mágoas
    E um riso ecoa depois de uma cachaça boa
    Lá de conceição, suaviza a vida, fugaz, ligeira
    Cigarro de palha, gado a ruminar
    Rio, vara peixe, canoa a esperar
    Trabalhar a roça começa bem cedinho
    Na rede um preto-velho sempre há de lembrar

    Clarão da noite, o amor que um dia fora açoite
    Já não faz chorar
    A porteira antiga das minhas mágoas

    Cigarro de palha, gado a ruminar
    Rio, vara peixe, canoa a esperar
    Trabalhar a roça começa bem cedinho
    Na rede um preto-velho sempre há de lembrar
    Que eu vou voltar iê iê ê


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