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O Que Pode e Não Pode

Marco André

Letra

    Pó de chinelo,
    pó de farelo,
    pode abrir as janelas
    pro mundo.
    Poro da pele,
    unha encravada,
    se tá inflamada,
    passa pomada,
    passa pomada...

    Me gusta ser un versador
    y poder rimar lo que puede y no puede.

    Y quiero decirte
    porca enroscada,
    porta entreaberta.
    Põe muita graxa
    no parafuso.
    Polka pra dança,
    poça de água.
    Também na lama,
    porca que fuça
    pode preguiça.
    Pede pra ela
    podar um pouco
    a trepadeira.
    Pólo de neve
    pra quem congela;
    pra alergia,
    pó de poeira.

    Me gusta ser un versador
    y poder rimar lo que puede y no puede.

    Pra quem é doente,
    pó de semente.
    Pó de esqueleto
    pra quem morreu.
    Pro Dorival,
    mar da Bahia.
    Pro Noel Rosa,
    Vila Isabel.
    Pode o domingo
    ser diferente,
    ter feriado
    segunda-feira.
    Pó de veneno
    pr'aquele rato
    que deixa rastro
    na casa inteira.

    Pro bom cahimbo,
    tabacaria,
    fumo de rolo,
    feira e cordel.
    Água com lama
    pra porcaria.
    Anel pro dedo
    do bacharel.
    Pode ser torta,
    pode ser curta,
    pode ser neutra
    pro ambiente
    mas pra acabar,
    pode apostar
    só vai ficar
    quem sempre pode.

    Me gusta ser un versador
    y poder rimar lo que puede y no puede.


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