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Letra

    Na singeleza do ritual da lida
    Ela matiza ao Sol dias inteiros
    E o rio que faz possível o seu labor
    Recebe em oferenda roupa e cor
    Nas pedras do porto dos aguateiros

    Na mão sofrida da mulher morena
    O suor da trouxa enorme ganha o rio
    E é ele que de noite, feito pão
    Vem para a mesa pela mesma mão
    Que acende a lamparina de pavio

    Sonhando um mundo melhor
    Vai ela estendendo vida
    Nestes poemas de cor
    Com a cor da roupa estendida

    De madrugada, quase por silêncios
    O rio faz serenatas nas cachoeiras
    E os cantos que ele tem não são das águas
    São dos ranchos costeiros, são das mágoas
    Que embalam o lavar das lavadeiras

    Composição: Gilberto Carvalho / Marco Aurélio Vasconcellos. Essa informação está errada? Nos avise.

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